Saiu no New York Times esta semana uma entrevista com o oficial Tom Donaldson, do NYPD (New York Police Department - Departamento de Polícia de Nova Iorque, em tradução livre), que revelou que os policiais de lá irão contar com uma nova arma em sua luta contra o crime, a parte boa é que essa arma não fere, nem mata, mas sim faz uma varredura no banco de dados da polícia e mostra informações sobre o suspeito, através da impressão digital.
O equipamento é do tamanho de um smartphone, roda sistema operacional Android e possuí tela Touch Screen capacitiva. Não foram reveladas muitas informações sobre o software, apenas que o mesmo acessa o banco de dados e mostra informações, como a ficha criminal ou o histórico de prisões, do suspeito através da impressão digital e que emite com uma determinada frequência histórico de ocorrências e até mesmo chamadas policiais. Com essa nova tecnologia os oficiais irão poupar tempo, já que não rpecisaram mais passar informações pelo rádio e aguardar pelas respostas, além disso, os suspeitos também serão beneficiados, pois se não houver nada de errado a liberação será muito mais rápida.
Já com a função histórico de ocorrências, as palavras do oficial Tom Donaldson deixam bem clara essa funcionalidade: "Se eu vir que, no mês passado, houve seis prisões no sétimo andar de um prédio por tráfico de drogas, talvez eu queira dar um 'passeio' pelo local".
Como vimos, o aparelho oferece diversos benefícios, provavelmente deve estar equipado com transmissor GPS também, o que assegura que sempre se obterá a localização dos oficiais, assim como pode ser implantada uma funcionalidade que redireciona chamadas policiais para os policiais mais próximos da ocorrência, baseado em coordenadas. A unica preocupação, que me veio a mente assim que comecei a ler e no final da matéria tem uma menção, é que os policiais passem a perseguir sempre os mesmos suspeitos, ou de repente, assediar pessoas.
Como eu já sei que você está pensando nisso, infelizmente no Brasil, hoje, não há infraestrutura para essa tecnologia, já que as redes 3G são extremamente instáveis. Quem sabe no futuro!
